Um descaso de administração publica
Maciel Carlos Antunes e Cynthya Morais de Oliveira1
(2013)
Contém Nota Pedagógica.
O Surgimento do Planejamento Estratégico na Companhia de Defesa
O órgão público em estudo faz parte de uma estrutura composta por seis unidades orçamentárias2 com autonomia administrativa e financeira. Duas unidades orçamentárias possuem unidades gestoras3 em todos os Estados da Federação e em diversas cidades do País; uma possui unidades gestoras somente em Brasília; outra em várias capitais; e a última possui unidades gestoras em Brasília e Tocantins. No total, entre unidades gestoras e não gestoras, o órgão possui algo em torno de 500 unidades espalhadas pelo território nacional.
O caso analisará o órgão Companhia de Defesa. Esse órgão possui uma unidade central e aproximadamente 130 unidades regionais, entre gestoras e não gestoras 4 . A área de atuação é a defesa da ordem jurídica.
Historicamente, os órgãos que atuam na defesa da ordem jurídica são bastante hierarquizados, com normas de gestão bastante rígidas, sujeitos a mudanças lentas e pouco expressivas.
Nos últimos oito anos, os órgãos que atuam na defesa da ordem jurídica iniciaram processos de planejamento estratégico, impulsionados pelas iniciativas do seu Conselho Nacional. O Conselho Nacional tem como função o controle e a transparência administrativa de seus órgãos vinculados. Assim, devido aos problemas de morosidade, ineficiência e falta de transparência, o Conselho decidiu aderir à metodologia de administração estratégica para alcançar maiores índices de eficiência e transparência. A primeira ação da nova administração estratégica do Conselho foi o planejamento estratégico obrigatório para todas as unidades vinculadas. Em síntese, os principais objetivos dos documentos de planejamento estratégico pesquisados foram:
[1] modernização da gestão, [2] transparência, [3] facilitar o acesso à justiça,
[3] ética e [4]