Um caso de desequilíbrio entre autoridade e responsabilidade em uma delegação de tarefas
Delegar é passar a um membro da equipe uma missão com: objetivo, prazo, valor e requisitos de qualidade, e deixar que ele decida como realizar.
Caso Real:
O Diretor de um órgão público chama seu Gerente Administrativo e lhe atribui a seguinte tarefa: “O senhor deve promover uma reforma em nosso andar, com o objetivo de melhorar o conforto e as condições de habitabilidade, no prazo de um ano. Para essa obra terá um orçamento de dois milhões de reais.”.
O Gerente começa seu planejamento pela contratação do projeto e submete à aprovação do Diretor, que rejeita a ideia da contratação de uma empresa de arquitetura para fazer o projeto e orienta a utilização do projeto do órgão que ocupa o andar de cima. O Gerente dispensa a empresa de arquitetura e passa a estudar o projeto do órgão que ocupa o andar de cima e descobre que o número de salas é diferente e ele não se adequa às suas necessidades. Volta ao Diretor e lhe comunica o fato. O Diretor sugere que se utilize um de seus funcionários, que tem o curso de designer de interiores para fazer as adaptações. O Gerente obedece e o funcionário faz as adaptações (e o tempo está passando).
Pronto o projeto, ele tem que ser submetido ao órgão controlador das obras, que o rejeita pela falta de um responsável técnico engenheiro civil ou arquiteto. O Gerente comunica o fato ao Diretor, que finalmente autoriza a contratação de um arquiteto para o projeto. Os três primeiros meses se passaram sem que o Gerente saísse do lugar.
Empresa contratada, passamos aos detalhes do projeto, que o Gerente conduz com habilidade. Projeto pronto, o Gerente o apresenta ao Diretor, que faz uma série de alterações. Volta para o arquiteto, que volta para o Gerente, que apresenta ao Diretor, que sugere outras alterações, que o Gerente passa ao Arquiteto... Seis meses e muito desgaste se passaram para que o projeto fosse aprovado.
Nesse ritmo o ano passou,