Um Carnaval de Negócios
Os maiores patrocinadores disputam exclusividade no fornecimento de seus produtos. Não é raro ter nas arenas em que os foliões brincam o carnaval a exclusividade de venda de alguns tipos de produtos, principalmente de bebidas.
Esta chamada exclusividade é vendida a um preço altíssimo e valioso, uma vez que dá oportunidades aos produtores de comercializar seus produtos, e os consumidores, compulsoriamente, terão de adquiri-los. Assim, normalmente as empresas aproveitam esta obrigatoriedade para lançar novos produtos.
Ainda dentro dos recursos financeiros, as cidades que se propuseram a promover os eventos tiveram que investir maciçamente nas suas infraestrutura, como por exemplo placas indicativas, planejamento urbano e outras bases.
No Rio de Janeiro, o dinheiro oriundo do carnaval já circula antes da festa começar a ter forma. É ali que as maiores somas investidas nos desfiles das escolas de samba e também nos blocos carnavalescos são registrados.
Nos desfiles teremos grandes corporações investindo para patrocinar os enredos. Este patrocínio, somado as quantias transferidas pelo governo federal e estadual, serão as financiadoras dos desfiles, que deverão ficar em torno de 2 milhões por escola de samba. Neste ano, serão 13 escola no Rio, apenas no grupo especial.
O capital financeiro aplicado para que este evento ocorra é uma fonte de empregos e geração de renda. Grandes artistas e empresas se mobilizam para que o evento ocorra. Independente se há ou não interesse em participar da folia, é importante ressaltar a grandiosidade financeira que o Carnaval é para nosso país.
Soma-se ainda a estrutura hoteleira, taxis, restaurante, segurança privada, saúde e as mais diversificadas áreas econômicas, que se beneficiam do