Um bom encontro com Rogers
Liliana Emilia Frizzera
INTRODUÇÃO
Este artigo resume aquilo que me marcou neste curso e que me potencializou enquanto psicóloga e enquanto pessoa.
O curso de ludoterapia trouxe um bom encontro com Rogers e com sua abordagem centrada na pessoa, um bom encontro, como nos ensina Espinoza, aquele que eleva a potência de ser e de agir.
Rogers trouxe um novo conceito de homem para mim. Aprendi uma nova teoria, com uma nova forma de manejo clínico, aprendi sobre liberdade, autenticidade, empatia e crescimento.
O interesse pelo curso foi devido a minha mudança profissional. O objetivo era me aprofundar na clínica infantil e estudar novas linhas teóricas, e dessa forma, encontrar uma linha em que eu me identificasse.
O interesse por crianças sempre foi esteve presente durante o meu percurso estudantil e profissional. Fiz estágios na área e alguns atendimentos já quando formada. Mas o meu grande foco era a área organizacional.
Desde o ano passado, mudei o meu caminho e comecei a organizar o meu consultório e a estudar. Assim como Dibs, tive que ser autêntica em minhas escolhas e em meus sentimentos.
REFERENCIAL TEÓRICO
Um conceito que me chamou a atenção foi o conceito de liberdade de Rogers.
A liberdade é algo fundamental ao individuo, saber ser livre, ser autêntico em seus desejos e em suas escolhas, é algo difícil de conquistar frente a uma sociedade cheia de parâmetros, fôrmas e formas de vida. Mas apesar disso, a liberdade deve ser a direção do individuo, contra o medo, a vergonha e o novo. Rogers (1977) fala que:
(...) o individuo é psicologicamente livre quando não se sente obrigado a negar ou a deformar aquilo que experimenta a fim de conservar seja o afeto ou a estima daqueles que representam um papel importante na sua economia interna, seja sua autoestima (pág. 47).
Outro conceito na qual me identifiquei foi a tendência atualizante.
A abordagem centrada na pessoa traz como noção chave