Ultrassonografia
Conforme Augusto & Pachaly (2000), o diagnóstico por imagem é uma área em expansão na medicina moderna. O interesse nesse tipo de diagnóstico se deve, principalmente, ao seu caráter preventivo que auxilia na compreensão dos diferentes mecanismos fisiopatológicos. A introdução da ultrassonografia como meio diagnóstico possibilitou a obtenção de informações mais acuradas em relação ao tamanho, forma, arquitetura interna, ecotextura e contorno de órgãos em estudo. Os métodos diagnósticos que empregam o ultrassom se baseiam na transmissão e reflexão das ondas ultrassônicas. Informações sobre o tamanho, anomalias e funções de órgãos e tecidos do corpo humano, podem ser obtidas através da técnica do ultrassom (OKUNO et al., 1982). (1) Mesmo que o ultrassom possa causar efeitos fisiológicos alterando e danificando tecidos, não existem registros de danos causados a pacientes que foram submetidos a diagnósticos por meio dessa técnica. Assim, esse método torna-se vantajoso pela sua capacidade de ser não-invasivo e não-traumático e pela sua sensibilidade em detectar fenômenos que outros métodos não detectam (BARTRUM e CROW, 1997).(1)
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ULTRASSONOGRAFIA (USG)
1.
BREVE HISTÓRICO SOBRE USG
A tecnologia do ultrassom surgiu através de uma necessidade. Com o advento do submarino, utilizado principalmente nas guerras, tornou-se necessária a compreensão sobre a capacidade de enxergar nas profundezas dos oceanos. Aspectos da natureza como a observação da capacidade de alguns animais de analisar o que estava a sua frente através do eco de um som emitido por si próprio, criou o conceito de sonar. O conceito de sonar abrange a emissão de uma onda acústica no meio e, a partir do tempo de retorno do eco, “enxergar” o que está à frente. Este método inspirou cientistas de todo mundo a utilizar o som para observar tudo o que nossos olhos não podiam observar por ser muito perigoso, delicado ou de difícil acesso. Em 1934, a Siemens desenvolveu