Ultrassom subaquático

INTRODUÇÃO
Esta aplicação é indicada para regiões de superfícies irregulares (pequenas articulações, proeminênicias ósseas etc.) onde o acoplamento é imperfeito, ou quando o paciente refere dor à pressão do cabeçote (contusão, inflamação aguda etc.) Esta é a aplicação mais perfeita por suas propriedades ideais de acoplamento, pois a água permite perfeito acoplamento. Segundo Guirro e Guirro, a água, além de excelente meio de acoplamento, apresenta uma boa condução ultrassônica neste meio. Young relatou que a inexistência de bolha de gás e de outras inclusões, juntamente com a grande proximidade da impedância acústica de água (em comparação com o ar) em relação aos tecidos conjuntivos moles tornam a água o agente ideal, em termos acústicos, como meio acoplante.

DESENVOLVIMENTO

Utiliza-se normalmente um recipiente (plástico ou vidro) de tamanho suficiente para conter a água e o seguimento a ser tratado. Nas aplicações que utilizam água (subaquática, bolsa d’água), deve-se ter preocupação de utilizar água destilada ou fervida para que ela perca os gases que nela estão dissolvidos (água desgaseificada), pois a formação de bolhas na superfície do cabeçote constituir-se-á em uma interface que refletirá, quase totalmente, o feixe ultrassônico. E uma vez fervida, deve-se evitar agitar a água para que ela não absorva novamente os gases. Entretanto, a “água de torneira” é comumente usada, em virtude da dificuldade em conseguir água fervida (locais de trabalho sem estrutura adequada) ou pelo alto custo da água destilada, e isso não parece trazer prejuízos à terapêutica ultrassônica. Se a bolhas de ar, por ventura, se acumularem no transdutor ou sobre a área a tratar, deve ser removidas antes ou durante a terapêutica. Nesta técnica subaquática o cabeçote do ultrassom pode ser submerso na água sem problemas, pois os aparelhos construídos atualmente são “selados” e indicados para a utilização subaquática (entretanto devemos