ulceras de pressão
UNIVERSITÁRIO EM NATAL/RN: CONDIÇÕES PREDISPONENTES E FATORES DE
RISCO
1 INTRODUÇÃO
O paciente hospitalizado, geralmente, apresenta comprometimento de sua condição saudável, e necessita de cuidados dirigidos aos problemas de ordem fisiológica, psíquica, espiritual e social, numa perspectiva integralizada. A busca pela melhoria da qualidade da assistência prestada a esses pacientes não depende unicamente dos avanços tecnológicos e científicos, mas principalmente da utilização do conhecimento dos profissionais que assistem esses pacientes, em especial, a equipe de enfermagem.
Apesar da busca incessante em prol da melhoria da assistência dispensada aos pacientes, o ambiente hospitalar pode, no entanto, favorecer o aparecimento de complicações ou de iatrogenias não relacionadas diretamente às afecções, como úlceras de pressão (UP), quedas e fraturas, que, segundo Padilha (2000), são decorrentes da necessidade do uso de um grande número de aparelhos, presença de inúmeros artefatos terapêuticos, como também do próprio estado geral do paciente, uma vez que esse permanece no leito por um longo período de tempo sem, na maioria das vezes, poder movimentar-se por si só. O avanço tecnológico em cuidados de saúde tem aumentado as condições de sobrevida de indivíduos criticamente enfermos, porém devido à instabilidade fisiológica e limitada imobilização, estes se tornam indivíduos de alto risco para o desenvolvimento de úlceras de pressão (BALDWIN; ZEEGLEER, 1998).
Nesse contexto, o desenvolvimento de úlceras de pressão em pacientes hospitalizados é um grande problema de saúde, representando desconforto físico, aumento de custos no tratamento e na morbidade, cuidados intensivos, internação hospitalar prolongada, uso de aparelhagens caras, aumento do risco para o desenvolvimento de complicações adicionais, tratamento cirúrgico e efeitos na taxa de mortalidades (BRYANT et al, 1992; KELLER et al., 2002).
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