Uisque

O uísque se tornou a ex-bebida de homens mais velhos e caiu no gosto de jovens de ambos os sexos.
Homens mais velhos que consumiam o destilado em casa, em bares tradicionais ou em ocasiões especiais, como festas de casamento. A lista de adoradores da bebida, porém, foi rejuvenescida e atualmente inclui a cantora Lady Gaga e o príncipe Harry, da Inglaterra. Eles ainda nem completaram 34 anos, assim como três em cada quatro brasileiros que aderiram à bebida.
Em casas noturnas, restaurantes e bares da moda, o destilado é provado puro, com gelo, e em diversas receitas de coquetel.
A demanda elevada tornou o Brasil um dos maiores mercados do mundo para o uísque feito na Escócia, o whisky, o importado mais consumido pelos brasileiros. E estimulados pelo significativa crescimento do consumo de uísque no Brasil, grandes empresas do setor traçam estratégias para fazer com que o brasileiro passe a beber também produtos de melhor qualidade, e de valor mais elevado.
O mercado no Brasil é denominado pelas marcas do chamadi Blended whisky, dos 38,7 milhoes de litros de uísque consumidos no país, quase 27 milhões são deste tipo.
Agora, as destilarias pretendem apresente "apresentar" ao consumidor brasileiro seu produto premium, o Single Malt, feito com um único tipo de cevada que gera uma bebida considerada de qualidade superior. O consumo deste tipo ainda é restrito a 2% do uísque bebido no Brasil, mas tem crescimento nos últimos anos.
O potencial do mercado é grande. Por ano, o brasileiro bebe pouco mais de um copo da bebida (0,3 litro). É um volume bem menor do que o ingerido pelos franceses, que tomam 2,8 litros. A maior fatia dos clientes nacionais, cerca de 40%, está concentrada no Nordeste, principalmente na cidade do Recife, mas em outras regiões, como Goiânia, Distrito Federal e São Paulo, o mercado cresce rapidamente, conquistando bebedores mais jovens e animados.
De envelhecido, restou apenas o sabor deixado pelos anos de maturação nos barris de carvalho.