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O sentido das reaçõesUma transformação, representada, por exemplo, por uma reação química, pode ser analisada sob dois aspectos fundamentais: a variação de energia envolvida e a velocidade com que ocorre.
Em relação ao aspecto energético, só interessam os estados inicial e final da transformação, não importando o processo pelo qual ela se dá ou a velocidade com que ocorre. Nas transformações em que há liberação de energia, o sistema que sofreu a transformação tem, no estado final, um conteúdo energético menor do que o estado inicial; estas transformações são ditas espontâneas. O grau de espontaneidade das transformações é avaliado pelo valor da diferença de energia entre os estados inicial e final. A expressão espontânea, quando aplicada a reações químicas, precisa ser bem compreendida. O fato de uma reação ser espontânea não significa que ela ocorrerá imediatamente, tão logo se ponham em contato os reagentes: significa, tão somente, que, se ocorrer, haverá liberação da energia. Em outras palavras, a espontaneidade da reação está desvinculada de parâmetros cinéticos, como a velocidade.
Variação de energia livre: critérios de espontaneidade:
Uma reação apresenta diferentes valores de Δ G, com sinal positivo ou negativo.
A variação de energia livre é a quantidade de energia capaz de realizar trabalho a temperatura e pressão constantes, é representada por Δ G. Quando medido a 25ºc e sob pressão de uma atmosfera, seu valor depende das espécies químicas que tomam parte na reação e de suas concentrações iniciais. Ainda mais, o sinal atribuível a Δ G reflete o sentido em que a reação ocorre.
O valor de ΔG pode ser obtido calculando-se a quantidade de energia liberada desde o estado inicial até o final, que corresponde ao equilíbrio da reação. Se, para chegar ao equilíbrio, a reação aconteceu no Sentido A → B (No sentido em que está escrita) o sinal de ΔG pode por convenção, é negativo; se aconteceu no sentido B→ A ( no sentido oposto ao em que está