UESPI
De acordo com Paulo Freire:
Uma das tarefas mais importantes da prática educativo-crítica é propiciar as condições em que os educandos em suas relações uns com os outros e todos com o professor ou professora ensaiam a experiência profunda de assumir-se.
Assumir-se como ser social e histórico como ser pensante, comunicante,
O grande desafio que se apresenta neste novo milênio é adequar nosso olhar às exigências do mundo real sem sermos sugados pela onda neoliberal que parece estar empolgando corações e mentes. É preciso, nesse momento, mostrar que é possível desenvolver uma prática de ensino de História adequada aos novos tempos (e alunos): rica de conteúdo, socialmente responsável e sem ingenuidade ou nostalgia.
Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinsky, Por uma
História prazerosa e
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O Ensino de Historia: algumas Reflexões transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva porque capaz de amar (FREIRE 2005, p.41).
Então, assumir essa tarefa é também responsabilidade de quem se dedica a estudar, pesquisar, ensinar, produzir conhecimentos históricos sem perder o foco: a vida do homem através do tempo; suas conquistas, suas derrotas, as certezas, as dúvidas, as justiças, as injustiças, as verdades, as mentiras. Nessa perspectiva ,vale lembrar que o ensino de História passou por inúmeras fases dentro da escolarização brasileira e, segundo Schmidt e
Cainelli (2004, p.12), a partir da década de 80, com o fim da ditadura militar e o início do processo de