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Um análise do pensamento de Agostinho sobre a República Romana por F. V. Carvalho
Resumo
Servindo-se da definição de república, segundo a qual, no entender de Cipião, a república é coisa do povo, entendendo por povo, não qualquer multidão de homens unidos de qualquer modo, mas uma união fundada no consentimento do direito e na utilidade, e a de povo, no qual um grupo de pessoas estabelece uma sociedade fundada sobre direitos reconhecidos e sobre os interesses comuns, Santo Agostinho inicia suas colocações para negar a existência da república romana como tal.
Substract
Augustine serves up the definition of republic that, in the opinion of Cipion the republic is a people’s thing, understood by people, not any crowd of men united in any event, but a union based on consent of law and the utility, and of people, in which a group of people that establishes a society based on rights granted and on common interests, St. Augustine begin their placements to deny the existence of the Roman Republic as such.
O que se ressalta no texto é ‘a não fundamentação da república romana na justiça e no direito’. Se Roma ainda é república, não o é por seus méritos, pois nela não vigora a justiça. O método e caminho adotado por Agostinho na leitura de Cipião e de Cícero é que possibilita esta análise, embora Agostinho o faça sempre de forma condicional. O direito que deriva da verdadeira justiça é que possibilitaria aos homens estabelecer uma comunidade, uma sociedade. Nesta haveria direitos reconhecidos e por conseguinte, funcionaria com justiça. Mas se o próprio fundamento era inoperante naquele estado, como então poderiam haver