Título: a distinção entre ciência e senso comum é legítima?

260 palavras 2 páginas
“Filosofia da Ciência” (Ars Poética, 1996), de Rubem Alves, escritor e psicanalista mineiro, traz um conjunto de idéias que subverte o senso comum e a ciência, em que ambos são da mesma necessidade básica, a de compreender o mundo a fim de sobreviver e se viver melhor.
Em dois capítulos que fazem parte da obra, o autor toca, intencionalmente em teclas como a especialização do conhecimento, atividades científicas no âmbito das ciências naturais e humanas, conhecimento objetivo e subjetivo juntamente com as noções da teoria científica e formas diversas de explicações dos fenômenos humanos.
Na primeira tecla a ser tocada, o escritor diz que a mesma pode transformar-se em fraqueza, pois a ciência é o refinamento de potenciais comuns a todos. A tendência da especialização de uma determinada coisa é conhecer mais sobre ela e cada vez menos de outras.
Já no caso das ciências, destaque dado à humana, em que trabalha os fenômenos culturais, lingüísticos, sociais, todos dentro do âmbito da possibilidade; vontade.
No conhecimento objetivo, explica o fenômeno de crenças, valores, descrevendo a cultura, por exemplo, do menino azande. Quanto ao subjetivo, tematiza o que há por detrás das ações e comportamentos.
Assim Filosofia da Ciência tem uma riqueza de exemplos e um entendimento no conhecimento sobre o processo através do qual se constroem os problemas de pesquisa e as teorias, passando por vários questionamentos e ensinamentos. O autor conclui que se “a ciência não pode encontrar sua legitimação juntamente com o conhecimento, ela pudesse talvez tentar seu sentido ao lado da felicidade (senso

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