Tétano
AGENTE ETIOLÓGICO: Clostridium tetani produtor de Tetanospasmina; Bastonete Gram positivo; Endosporos terminais que deformam a célula; Encontrado no solo, vegetais, fezes, “águas”, poeira, heroína,...; TETANOSPASMINA: Codificada por genes de um plasmídio não conjugativo; Produzida na Fase Estacionária de Crescimento; Toxina do tipo A-B clivada durante a lise por uma endoproteases;
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TÉTANO
PATOGENIA: Contaminação de ferimentos perfurantes com esporos de C. tetani A partir das Terminações Dendríticas passam para o Espaço InterSináptico Internalização em Vesículas Endossômicas nos Interneurônios Inibitórios Condições favoráveis – Baixo Eh
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(corpos estranhos, comprometimento da vascularização, necrose tecidual, ...)
Germinação dos Esporos Multiplicação bacteriana e produção da tetanospasmina Transporte, via axônios, até o Corpo Celular (SNC) Impedimento a Liberação de Neurotransmissores Inibitórios (GABA, Glicina)
Clivagem de Proteinas (“Sinaptobrevin II)
Hiperatividade do SN Simpático
Paralisia Espástica
TÉTANO
QUADROS CLÍNICOS:
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Tétano Generalizado; Tétano Acidental Tétano Cefálico; Pouco Freqüentes Tétano Localizado;
Tétano Neonatal;
TÉTANO
TÉTANO GENERALIZADO: Relacionado a distância do ferimento ao SNC
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Período de Incubação: 3 a 21 dias (médio de 8 dias); Sinais e Sintomas: Trismo (em geral o 1º sintoma a aparecer); Riso Sardônico, Disfagia; Hiper-reflexia; Espasmos Musculares; Rigidez de nuca, Rigidez abdominal, “Opistótono”; Sialorréia, Diaforese, Taquicardia, Variações bruscas da PA, ... Insuficiência Respiratória;
TÉTANO
TÉTANO GENERALIZADO:
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Trismo
Opstótono
TÉTANO
TÉTANO NEONATAL: Período de Incubação: 4 a 14 dias (médio de 7 dias); Sinais e Sintomas:
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Riso Sardônico
Opistótono
TÉTANO
TÉTANO EM OUTROS ANIMAIS:
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TÉTANO
TRATAMENTO: Soroterapia (SAT – Soro Heterólogo, IGHAT – Soro Homólogo); Neutralização da Toxina “Circulante” Tratamento da “Ferida”