Téoricos da gestalt
Max Wertheimer era um psicólogo de origem tcheca. Era músico. Inicialmente estudou Direito, mas optou pela Psicologia. Passou a parte inicial de sua vida acadêmica entre Praga, Berlim e Viena. Estudou Fenomenologia com Carl Stumpf, principal discípulo de Franz Brentano. No que foi acompanhado por W. Köhler e por Kurt Koffka. Juntos eles desenvolveram a Escola de Berlin de Psicologia da Gestalt, inspirada na Fenomenologia da tradição de Brentano, e que buscava desenvolver uma Psicologia de cunho fenomenológico.
Wertheimer e companheiros, estudaram fenomenologicamente a percepção, inspirados nos princípios de Brentano, em sua polêmica com a perspectiva elementarista de Wundt. Neste sentido, Wertheimer estabeleceu como princípio da nova escola a idéia de que: A tese básica da teoria gestáltica pode ser formulada assim:
Existem contextos em que o que está a acontecer no todo não pode ser deduzido das características das partes separadas, mas, ao contrário, o que acontece com uma parte do todo é, em casos claros, determinado pelas leis da estrutura interna de seu todo.
A eles veio a juntar-se o neuro psiquiatra Kurt Goldstein, que com eles compartilhou o desenvolvimento da Psicologia da Gestalt. Goldstein se destacou desenvolvendo a psicologia organísmica, uma perspectiva fenomenológica da psicologia, do ponto de vista da integração corpo-mente, o organismo. Desenvolvida a partir dos princípios da Psicologia da Gestalt. As concepções de Goldstein foram fundamentais para o desenvolvimento das idéias de Fritz Perls, e de Carl Rogers. Goldstein também se refugiou nos EUA, onde viveu e trabalhou até o fim de sua vida.
Wertheimer realizou, a partir de suas concepções fenomenológico gestálticas, estudos críticos de psicologia, da educação e da pedagogia. Perseguido pelos nazistas, em 1933, refugiou-se nos EUA, onde se juntou à New School of Social Research, lecionando até o fim de sua vida. Seu principal, livro, Productive Thinking, foi