Técnico Saude
4. Conhece processos de controlo do esforço e identifica sinais de fadiga ou inadaptação à exercitação praticada, evitando riscos para a Saúde, tais como: dores, mal-estar, dificuldades respiratórias, fadiga e recuperação difícil.
5. Compreende, traduzindo em linguagem própria, a dimensão cultural da Atividade Física na atualidade e ao longo dos tempos:
− Identificando as características que lhe conferem essa dimensão;
− Reconhecendo a diversidade e variedade das atividades físicas, e os contextos e objectivos com que se realizam;
− Distinguindo Desporto e Educação Física, reconhecendo o valor formativo de ambos, na perspetiva da educação permanente.
Se os programas de treino estão a ser bem dirigidos, o coração, que também é um músculo, vai adaptar-se ao esforço, procurando economizar o seu trabalho. Esta economia é visível pela diminuição da frequência cardíaca (FC) em repouso. Depois de um treino, o organismo leva algum tempo a recuperar e é através da frequência cardíaca que podemos controlar essa recuperação e avaliar o maior ou menor efeito do treino. Mesmo durante o desenrolar do programa de treino a frequência cardíaca dá-nos indicações: a) sobre a velocidade da recuperação; e b) se a intensidade da tarefa é significativa para provocar melhoria de rendimento. Para que haja um controlo eficaz sobre estas questões, torna-se muito importante que todos os dias pela manhã o atleta tire a pulsação e a registe no seu diário e em ficha própria, para assim poder informar o treinador da situação do seu organismo perante o tipo de esforço produzido. Para fazê-lo existem três técnicas: a) no pulso (através da artéria radial): o atleta deve comprimir ligeiramente a artéria contra o osso, utilizando para o efeito dois dedos (indicador e médio), contando os impulsos durante 15 seg., multiplicando depois o valor encontrado por 4, encontrando assim o número de pulsações