Técnico Químico
O artigo Química e Filosofia: Rumo uma Frutífera Colaboração (Química Nova, Vol. 36, Martin Labarca, Nelson Bejarano, Marcelo Leandro Eichler) demonstra o quanto a filosofia esta inserida na Ciência em geral, em especial na Química. Expõe as razões pelas quais a Química merece ser estudada como uma ciência autônoma e não como um braço da Física.
O autor inicia seus trabalhos questionando a respeito do quanto a filosofia e a química estão vinculadas. Para isso, estabelece um paralelo entre as duas ciências, apresentando seus conceitos e métodos. Durante o desenvolvimento do texto, pode-se identificar a filosofia como um norte na busca da verdade, não só da química, mas da ciência como um todo. Toda e qualquer investigação que se inicia vem carregada de questões filosóficas, sejam os questionamentos conscientes ou não. Na Química, esse pensamento ficou relegado ao segundo plano, ainda mais depois do advento da Física Quântica. Na verdade, o autor indica que a Química, principalmente no início do século XX estabeleceu-se como coadjuvante da física. Questões de cunho filosófico relacionadas à Química poderiam ser respondidas pela filosofia da física, visto que esta era o modelo para a filosofia da ciência.
A análise filosófica se estende também a problemas práticos da ciência como um todo, em especial a Química, objeto deste trabalho. Os conceitos de orbitais, ligações químicas, estudo da tabela periódica e confecção de modelos trazem a tona a busca por respostas e conceituações que confirmem essa afirmação.
A importância da conceituação correta na análise dos orbitais esta em se definir o que é real do que é mera abstração para compreensão didática. A ideia de que a estrutura molecular é uma metáfora iluminadora é rejeitada, devido experimentos que obtiveram sucesso na visualização das estruturas. Tem-se então, uma divisão de interpretações: a quântica