Técnicas e recursos instrucionais otimizando o processo de aprendizagem
APRENDIZAGEM
1. INTRODUÇÃO Aprender, segundo Aurélio (1993), é “tomar conhecimento de algo; reter na memória mediante o estudo, a observação ou a experiência; tornar-se apto ou capaz de alguma coisa, em consequência de estudo, observação, experiência, advertência etc.”. O processo de aprendizagem implica na mudança de comportamento a partir das experiências do indivíduo, desta forma ele se distingue do simples ato de memorização, que em determinada época será esquecido, ou seja, que não provoca quaisquer alterações comportamentais. Este conhecimento adquirido se não for aplicado, periodicamente, pode ser perdido com o tempo. Demo (1994) alerta que o aluno precisa abandonar definitivamente a condição de objeto da aprendizagem. Sua função não é copiar e reproduzir, mas reconstruir, construir sob orientação do professor. Conforme afirma Wilke (2001a) “aprender amplia a possibilidade restrita de decorar e responder perguntas. Os hábeis estudantes precisam aprender formular perguntas, perseguir caminhos em busca de respostas”. E acrescenta que deve-se exercitar a capacidade de dominar e renovar a informação, e de decidir o que fazer com ela; ou seja, a proposição é a união entre saber e mudar. “Aprender para transformar. Pesquisar para reconstruir. Enfim, não se restringir a copiar e decorar” (Wilke, 2001b). O ensino retrógrado e tradicional que insiste em manter o aluno copiador não satisfaz às exigências da sociedade moderna, que requer, cada vez mais, um profissional participativo e dinâmico. Desta forma, a competência deve ser entendida como a soma do conhecimento (saber), das habilidades (saber fazer) e de atitudes (saber ser) mobilizadas pelo indivíduo para o desempenho das suas funções. O processo de aprendizagem é variável. Da mesma forma, por mais que uma turma seja nivelada sempre existirão diferenças, uma vez que ela é composta por indivíduos que possuem, no mínimo, experiências distintas. “Apesar