TÉCNICAS RADIOLOGICAS
INSTABILIDADES FEMOROPATELAR
RESUMO
Estas técnicas apresentadas pelo autor têm como objetivo mostrar os estudos radiológicos que podem ser utilizados nas instabilidades femoropatelares, associando exames radiológicos convencionais à tomografia computadorizada. Estudando outros fatores associados contribuintes ou não às instabilidades femoropatelares como: Estudo do eixo do membro inferior, inclinação da patela, displasia troclear e as mensurações da TAGT e da báscula da patela através de cortes tomográficos.
INTRODUÇÃO
A articulação femoropatelar é de fundamental importância para o aparelho extensor, pois recebe uma força de metade do peso do corpo durante a marcha normal em terreno plano, e uma força sete vezes maior que o peso do corpo ao agachar ou correr.
A presença de dor femoropatelar pode ocorrer como queixa relacionada ao esporte em torno de 10% a 33%. Em relação às queixas no joelho de um modo geral corresponde a
20% a 40%.
Também conhecida como: síndrome da dor retropatelar, dor anterior do joelho, artralgia femoropatelar, condromalácia patelar e outras.
Há algum tempo existia certa dificuldade, por parte dos estudiosos de joelho, de como classificar as doenças femoropatelares. Da mesma forma as técnicas radiológicas existentes e aplicadas na obtenção das imagens para estudos dessa articulação ficavam a desejar. Com o desenvolvimento tecnológico e a formação de profissionais da radiologia cada vez mais capacitados junto a outras experiências adquiridas, deixando os cirurgiões de joelho amparados e, que, finalmente pudesse firmar com segurança as diferentes condutas terapêuticas, podendo, portanto ser mais bem classificadas e tratadas.
O primeiro estudo morfológico da tróclea com radiografias foi realizado em 1964 por
Brattstron e cols, utilizando incidências axiais da patela; com isso pôde-se medir o ângulo troclear e a altura de suas vertentes. As medidas da TA-GT em radiografias