técnicas de negociação
Reuniões conceituais, prolixas e infindáveis.
Atualmente as empresas investem muito tempo em reuniões e eventos desnecessários que na grande maioria das vezes não materializa resultados práticos. Sendo assim, o artigo propõe a discussão sobre estes encontros e demonstra outras formas de trata-los e torná-los mais produtivos.
Para quem conhece o perfil pragmático com que toco a gestão operacional de serviços (minha especialidade profissional), pode questionar se os apontamentos desde artigo tratam de imposição da minha forma de ver a administração, mas conversando com colegas estou começando a perceber que não se trata de intransigência, mas sim da expectativa dos colaboradores de quaisquer empresas a respeito daquelas reuniões conceituais, prolixas e infindáveis.
Existe um problema comum nas organizações que é o distanciamento dos CEO, VP, e Conselhos do dia a dia prático, mas que querem contribuir substancialmente com o desenvolvimento dos indicadores, então resolvem fazer eventos, convenções e grandes encontros com todos os funcionários para motivá-los, informá-los e direcioná-los.
Para tal, estes macro gestores passam uma semana preparando apresentações com 270 slides, preparam coffe breaks que parecem banquetes, alugam anfiteatros e quando chegam o grande momento da convenção passam dois proveitosos dias falando e falando sobre resultados, metas, organogramas e blábláblá, porém, no final o que mais se ouve nos cantos é "nossa passei dois dias aqui, meu trabalho atrasou muito, e na prática não desenvolvi nada".
Sendo assim, questiono: Esses encontros realmente servem para alguma coisa? Melhoram os indicadores? Na prática... Deixam o meu cliente mais feliz e aumentam o meu lucro? – afinal é o que realmente interessa para qualquer empresa – Tenho a impressão e alguns dados que dizem: absolutamente não.
Ao longo dos últimos anos