técnicas de entrvista
Informação é a mensagem organizada. Já definia Norbert Weiner, o pai da Cibernética. A informação jornalística é a mensagem organizada periodicamente, sistematizada no tempo.
O jornalista tem que ter um caráter imaginoso. Ele deve diariamente pensar: o que está me interessando hoje e pode interessar boa parte dos leitores? Ele precisa se motivar para entrar na sintonia do entrevistado. Com isso, terá aumentado a possibilidade de memorização sobre o que o entrevistado diz e de invenção de novas questões a serem perguntadas ao entrevistado. É preciso não se esquecer do seu bloco, nem do seu gravador. Mas o gravador pode falhar, então, passe a criar códigos ou palavras-chave para não esquecer o que o entrevistado disse. Gravar e anotar nunca é demais. E quanto ao nome do entrevistado ou do lugar onde ele citar, o repórter não deve ter vergonha de pedir para soletrar. O profissional não vai se perdoar se tiver deixado a cargo do gravador aquilo que era sua obrigação: escrever corretamente os nomes.
Ouvir os dois lados de uma questão, no mesmo dia, na mesma matéria, e checar as informações passadas pela fonte, corroboram com a credibilidade do jornalista. Mais importante do que ter facilidade para fazer contatos, é saber o que fazer com a informação que obteve da fonte. Dirigentes ou proprietários de jornais, com algumas exceções, têm sempre uma lista negra a impor numa redação. São assuntos ou nomes que não podem aparecer no jornal. Alberto Dines em sua obra, O Papel do Jornal, cita que um grande matutino carioca, no auge de seu poder político, quando seus proprietários almoçavam com ministros e governadores, que a redação estava limitada a noticiar com independência