Técnicas de comunicação oral e escrita I
A língua criadora de mundos; O mundo como interação de sistemas de significação; A linguagem verbal na sua ligação com o mundo e com a linguagem não verbal.
Comunicação Oral – 40%
Comunicação não oral – 60%
A linguagem não oral é estudada pela cinésica e foi esta que descobriu a passagem do seu uso de 40 para 60%.
A comunicação não verbal não engloba apenas a gesticulação de braços e pernas, mas também engloba expressões faciais.
O facto de ser minoritária torna a linguagem verbal mais difícil. É necessária, aqui, uma análise supra segmental (do tom, do ritmo, das pausas feitas..) o que torna a tarefade comunicar mais complicada.
A linguagem pode ser comparada a uma arma, pois atribui poder aos indivíduos.
Só conseguimos processar cerca de 150 palavras por minuto enquanto que conseguimos ouvir cerca de 500.
Como ouvimos muito, temos uma maior tendência natural para falar do que para ouvir.
A linguagem, qualquer que ela seja, serve para comunicar e comunicar é natural ao Homem. Mesmo estando calados, estamos a comunicar porque transmitimos algo, alguém interpreta a nossa atitude. Se há interpretação, há comunicação.
A não-comunicação não existe, pois a vocação do Homem é comunicar.
A comunicação está “enferrujada” porque não é treinada.
Tudo se relaciona com tudo porque tudo é comunicação (pinturas, livros, música, estátuas, etc.)
A língua é um sistema de signos.
Sistema- conjunto em que o todo é igual ao valor relativo das partes constituintes, e não à soma das partes.
Este conceito é introduzido por Saussure, bem como a sua associação à língua e a um tabuleiro de xadrez
(comparado com a língua)- a cada momento do jogo as peças que o constituem possuem uma valor diferente.
Signos- são palavras. A linguagem é constituída por palavras. Temos representações de cada palavra, por exemplo, quando ouvimos a palavra “telhado”, surge na nossa mente a imagem de um telhado.
O lado palpável e material dos signos, a sua