Técnicas de acalmia do trafego
Na década de 70, países como Holanda, Dinamarca, Alemanha, Reino Unido, na América destaca se Estados Unidos e Canadá, e Austrália contribuíram para execução de soluções de acalmia de tráfego, construindo zonas de velocidade limite aplicando nestas áreas técnicas de redução de velocidade e procederam a elaboração de documentação para fazer cumprir as novas regras.
Em todos eles visam a crescente preocupação com o meio ambiente integrando estratégias de acalmia de tráfego, começou se por aproximar a velocidade dos veículos motorizados a velocidade dos utilizadores mais vulneráveis como peões e ciclistas em zonas residências e centrais.
Países como a Holanda e a Dinamarca destacam se nesta matéria como pioneiros e servindo como exemplo, quer em relação ao nível das definições e conceitos, quer ao nível da experimentação de soluções concretas. Para tal, realizaram diversas experiências que contribuíram para a constituição de normas e regulamentos.
Na Holanda no princípio dos anos 70 criaram se zonas de velocidade de circulação muito baixa (15Km/h) localizadas em zonas residências de acesso local foram apelidada das de Zonas de comuns em pátio. Caracterizam se pela implementação de obstáculos físicos a normal circulação automóvel de modo a obrigar o condutor a reduzir a velocidade dando prioridade aos peões sobre os veículos motorizados. Contribuíram para o nascimento de um dos conceitos mais inovadores e subjacentes à acalmia de tráfego designados por Zonas de partilha do espaço pelos modos de transporte motorizados e não motorizados. Este tipo de zona baseia se pela anulação da distinção entre vias e passeios, e pela criação de um único tipo de pavimento de fachada a fachada, actuando em simultâneo como restrição física e como acção psicológica.
Na década dos anos 80, a Dinamarca foi o país responsável pela aplicação de zonas de velocidade limite de 30 km/h designadas por “ruas silenciosas” ou ”calmas”.