Técnicas de aborto
Aborto Químico- Pode ser realizado até 9 semanas de gravidez. A RU 486 é reconhecida como substância abortiva, que atua bloqueando o desenvolvimento do feto e é tomada juntamente com um misoprostol para que ocorra um aborto sem necessidade de recorrer a cirugia. Após um aborto químico, a expulsão é completada através de uma hemorragia semelhante à menstruação. A RU486 encontra-se restrita ao uso hospitalar e a clínicas especializadas (a não confundir com a pílula de contracepção de emergência).
Pode causar algumas dores semelhantes a dores menstruais, nausea e febre.
Aborto Cirúgico:
Aspiração- Pode ser realizado um aborto por aspiração até à 15º semana de gravidez. Consiste na remoção do embrião por sucção.
Dilatação e Evacução- A partir da 15º semana de gravidez. O cérvix é dilatado antes de ocorrer a sucção do feto.
Dilatação e Curetagem-Evita-se realizar após a 12º semana de gravidez. Consiste na dilatação do colo do útero e depois com uma curetra (instrumento cirúgico em forma de colher) é introduzida no útero onde é realizada a raspagem.
Abortos cirugicos não provocam dores enquanto ocorrem pois a mulher encontra-se sob efeito de anestesia local ou geral. Pode causar algumas dores semelhantes a dores menstruais, nausea e febre.
Há evidências que sugerem que, historicamente, dava-se fim à gestação, ou seja, provocava-se o aborto, utilizando diversos métodos, como ervas abortivas, o uso de objetos cortantes, a aplicação de pressão abdominal entre outras técnicas.
A maior parte dos abortos ocorre até às oito semanas (abortos depois do primeiro trimestre costumam de ocorrer em casos mais raros em que a mãe e/ou o feto correrem elevado risco de morte). Às oito semanas o feto não sente dor caso for abortado pois os ainda não se encontra formado o sistema nervoso central. Só às 18 semanas é que o feto já tem um sistema formado que lhe permita sentir dor.
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