Técnica - economia de fichas
A Economia de Fichas é uma estratégia de intervenção da Análise Aplicada do Comportamento que introduz contingências de reforçamento para resposta(s) considerada(s) adequada(s) pelo programador. Estas contingências de reforçamento geralmente são apresentadas em forma de fichas, pontos ou qualquer outro tipo de estímulo reforçador condicionado que possa sinalizar reforçamento em momento posterior. Assim, estas “fichas” podem ser trocadas por atividades, alimentos, objetos ou outro tipo de estímulo reforçador previamente definido. De acordo com Zambom (2006) as fichas também podem ser retiradas caso o organismo emita resposta(s) considerada(s) inadequada(s) pelo programador.
Segundo Tomanari (2000, apud Borges, 2004) essa estratégia possibilita a formação de cadeias comportamentais, além de ser capaz de instalar e manter respostas adequadas com alta freqüência de emissão. A Economia de Fichas pode ser aplicada em grande escala, seja em relação ao número de organismos participantes do programa, seja em relação ao número de respostas a serem reforçadas num organismo.
Como utilizar
De acordo com Caballo (2002) o diretor do programa de economia de fichas não é necessariamente o aplicador do programa. Este papel pode ser assumido por qualquer pessoa desde que treinada. Deve haver uma coordenação entre programadores e aplicadores e os objetivos do programa devem coincidir com os objetivos da instituição que o aplica seja ela hospitalar, escolar, clínica ou organizacional.
Os aplicadores devem ser treinados antes da implantação do programa e devem ser escolhidos de forma que já tenha certo interesse por técnicas que fujam das formas tradicionais de modificação do comportamento como os fármacos.
Caballo (2002) afirma que no início do desenvolvimento do programa, devem-se estabelecer as classes desejáveis de respostas-objetivo e os procedimentos para selecionar tais respostas. As respostas-objetivo que devem ser reforçadas têm de basear-se na