Técnica de Arco - violoncelo
Características do som: intensidade/amplitude (volume), timbre, duração, altura (frequência).
A pressão irá impedir a corda de vibrar. Para se ter mais intensidade, é preciso mais energia, não exatamente pressão. É necessário algum peso para canalizar e existir o contato entre o arco e a corda. Existe, sim, uma certa pressão, portanto, porém, tanto ela como a velocidade devem ser na medida certa: nem muito pouco, nem muito.
O ponto de contato também influi no som. Para mais som, levar o arco para o cavalete. Quanto mais próximo ao espelho, mais mole é a corda, o que faz com que ela abra mais na vibração; próximo ao cavalete, a corda faz um círculo menor, indo em uma velocidade mais lenta na mesma frequência. Por isso a velocidade do arco deve ser devagar quando próximo ao cavalete. O timbre do som muda de acordo com o lugar do arco.
Para mais som, a pressão deve ser para o lado, dando mais velocidade ao arco ou mais perto do cavalete (mesma vibração com menos velocidade de arco). Não se aconselha começar logo no cavalete, mas ir levando até ele. Essa energia é diferente pois se tiver peso, impede a corda de vibrar. Quando com mais velocidade, a corda vibra com mais liberdade. Deve-se buscar esse equilíbrio. Quase se sente a corda na mão do carco, sente-se a vibração na vareta do arco.
Não “morder” a corda, fazendo um som consoante (kaka). Deve-se “vir do ar”, vindo do movimento e fazendo a corda vibrar. Quando se troca a direção do arco, tentar interferir o mínimo possível na corda, tirando pressão. De certa forma, quanto menos mexer na corda, melhor para ela vibrar (colocando mais ou menos crina na corda), sempre buscando um equilíbrio. Para terminações sem interrupções bruscas,