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Um programa sócio educativo é uma espécie de projeto efetuado a longo prazo com o intuito de integrar pessoas que partilham de uma determinada situação e de inserí-las na educação com projetos educativos, atividades extra-curriculares, aulas de reforços, etc. No geral, estes projetos ajudam crianças e adolescentes carentes, que moram em periferias e que passam por dificuldades financeiras, e por conseqüência, educativas. Alguns exemplos desses projetos são o Criança Esperança, os Amigos da Escola e várias ongs. Há também programas que podem ser considerados sócio educativos, como as várias campanhas do governo para o não uso de drogas, a consciência a respeito do álcool e da direção, ao uso de preservativos, etc. No geral, um programa sócio educativo pode ser um projeto, uma campanha ou um auxílio que visa ajudar ou conscientizar a população de alguma forma para ajudá-las a se integrarem com consciência para os dias de hoje e para que tenham preparação, não só profissional como mental.
Parece, pois, que a educação deve utilizar duas vias complementares. Num primeiro nível, a descoberta progressiva do outro. Num segundo nível, e ao longo de toda a vida, a participação em projetos comuns, que parece ser um método eficaz para evitar ou resolver conflitos latentes. (DELORS, op. cit.: 97).

Relativamente ao quarto pilar, aprender a ser, acentua-se a necessidade do aprender a aprender, não só porque ele é a síntese dos demais, nos quais esta faculdade/disposição se torna importante, mas também porque:

Mais do que preparar crianças para uma dada sociedade, o problema será, então fornecer-lhes constantemente forças e referências intelectuais que lhes permitam compreender o mundo que as rodeia e comportar-se nele como atores responsáveis e justos. (Id., ib.: 100).