TV Como Recurso Pedagogico
Desde que foi criada, a televisão conseguiu chamar a atenção de todos por possibilitar a transmissão de uma programação diferenciada e segmentada. Pensou-se muito na utilização da mesma como um recurso que poderia levar à educação a todos os cantos. Entretanto o que se observa, é que a televisão, com seu interesse comercial e com uma programação voltada a atender os interesses de classes sociais distintas, fez com que muitos educadores optassem por excluir esse item da sala de aula.
Se por um lado, os críticos da programação comercial, sempre defenderam a criação de canais educativos, vimos que as tentativas levadas nesse campo, não surtiram o efeito desejado, pois a chamada “tevê educativa”, não atingia uma grande parte da população por ser considerada uma programação não atraente, e com isso a audiência dos canais comercias continuam a subir, relegando a “programação educativa” a um plano secundário. Com isso, a televisão segue sendo a “bandida” no processo educacional. Nota-se que temos duas linhas de pensamento entre os educadores: aqueles que acreditam, que a programação para ser utilizada na educação, deve ser priorizada por programas educativos, criando assim a “televisão educativa” e outro grupo defende a utilização da programação comercial, num processo de “televisão na educação”, visando a um desenvolvimento crítico do cidadão.
Fica claro na pesquisa realizada por Paiva e outras (2012), que a grande dificuldade dos educadores em utilizar a televisão como recurso pedagógico, se deve a dificuldade de “construir” uma aula que fuja do padrão expositivo onde o professor subsidiado pelo livro didático navega em águas tranquilas onde o domínio da informação é mais simplificado. Com a utilização da televisão e promovendo o debate sobre determinados temas, o temor, é que o “ensinamento planejado”, possa fugir do controle.
Com o abandono da televisão por parte dos educadores percebe-se uma competição desigual: a disseminação da