TURMA DA MÔNICA. UMA ANÁLISE INTERPRETATIVA DE SEUS PERSONAGENS RELEVANDO SEUS ASPECTOS PSICANÁLITICOS.
3958 palavras
16 páginas
Anhanguera EducacionalResuMO
Este projeto propõe um estudo sobre a relação do processo de inventar-se ligado a sublimação e projeção das histórias em quadrinhos (HQs), utilizando as tirinhas da Turma da Mônica onde podemos encontrar um fecundo material de estudo para o desenvolvimento de análise e o entendimento deste percurso. O projeto se baseou nos conceitos estudados até o momento e através de leituras fundamentadas na teoria psicanalítica com a proposta de serem aplicadas as HQs. Assim, o pesquisador, propôs uma investigação do tema encontrando a relevância no processo imaginário, que não é restrita apenas a essa arte, mas que pode ser uma forma de potencialidades do imaginário, sendo ele uma faculdade produtora e reprodutora de cultura visando à construção e a possibilidade de criação do ser humano.
Palavras-Chave: artigo científico; normas técnicas; pesquisa científica.
1. Introdução
O trabalho pretende através da repetição das narrativas, verificar o funcionamento psicodinâmico dos personagens de Mauricio de Sousa, focando nas crianças protagonistas: Cascão, Cebolinha, Mônica e Magali. Serão feitas quebras necessárias para uma análise pautada nas fases do desenvolvimento psicossexual e sua relação com o aparelho psíquico. A posterior junção será a síntese de suas personalidades e fornecerão elementos para hipóteses a respeito da infância e suas projeções e sublimações.
O processo criativo sublimatório e os chistes do autor se fundiram ás personalidades complexas de suas personagens, que descontando os exageros e a licença artístico-poética, seriam impraticáveis para um indivíduo. Portanto o texto não pretendeu colocar os personagens no divã como poderia parecer e sim entender esta via entre a arte imitar a vida e a vida imitar a arte, clichê, porém uma relação profundamente complexa.
O contexto desta obra, podemos afirmar que foram percebidas características da fase oral em Magali, que obviamente não seriam um transtorno em