Turismo e globalização
O turismo é considerado como a principal actividade económica, superando sectores tradicionais da economia como a indústria automobilística, a electrónica e a indústria petrolífera. É o sector que emprega mais pessoas em todo o mundo, que realiza investimentos maciços para manter a actividade e que apresenta as melhores perspectivas de expansão nos próximos anos.
A globalização pode ser definida como o processo de interacção e integração entre os indivíduos, as empresas e os diversos governos. É um processo promovido pelo comércio internacional, pelas movimentações de capital e acelerado pelas tecnologias de informação. A junção destas variáveis tornam o processo uma realidade incontornável e imparável. Como qualquer acção dinâmica, esta tem impactos nos sistemas ambientais, culturais, políticos, sociais e económicos.
Foi um processo desencadeado durante o período da Idade Média, com as trocas comerciais, entre a Oriente e a Europa, numa primeira fase por via terrestre, e após a descoberta do Caminho Marítimo para a Índia, por Vasco da Gama, por ligação marítima. Durante o século XIX e no início do XX, políticas e várias iniciativas propunham políticas mercantis semelhantes, embora em dimensões mais modestas, que viriam ser a derrotadas pelos nacionalismos e proteccionismos do período entre a primeira e segunda grande guerra.
Este movimento imparável da Globalização é impulsionado sobretudo por dois factores:
A alteração ou eliminação das barreiras aos movimentos internacionais de pessoas, mercadorias, serviços e capitais, associado à redução dos custos de transporte;
A redução e eficácia dos novos modelos de comunicação.
Os factores impulsionadores da Globalização são, hoje, de tal forma fortes e atingiram uma tal dinâmica, com particular realce para o desenvolvimento tecnológico.
A Globalização encerra um conjunto de vantagens e de desvantagens, variando de acordo com as abordagens.
Vantagens:
Acesso a novos bens