turismo sexual
Falar sobre o turismo sexual no Brasil já se tornou essencial, pois tal atrocidade cresce cada vez mais em dados estatísticos. Mas antes de tudo é necessário saber o que é realmente o turismo sexual. Sendo assim, o turismo sexual é conceituado pela Organização Mundial do Turismo como “viagens organizadas pelo e com o setor de turismo, ou fora desse setor, mas usando suas estruturas e redes, com o propósito primário de engajamento em relações sexuais comerciais pelo turista com um(a) residente do local de destino”. O assunto se torna cada vez mais importante, principalmente neste momento, por ocasião da aproximação de um evento tão grande como é a Copa do Mundo FIFA que com certeza tem como atrativo negativo estrangeiros carregados com o estereótipo de: “Brasil, terra do sexo fácil”, seja ele conseguido com menores ou adultos.
Sendo a prostituição do próprio corpo, é claro possuindo maior idade, profissão reconhecida pelo Estado brasileiro desde 2002 (ano em que o Ministério do Trabalho oficializou a profissão em sua Classificação Brasileira de Ocupações, item 5198, definindo quem a pratica como sendo a profissional do sexo, garota de programa, garoto de programa, meretriz, messalina, michê, mulher da vida, prostituta, puta, quenga, rapariga, trabalhador do sexo, transexual (profissionais do sexo) e travesti (profissionais do sexo)) a preocupação do turismo sexual não se volta tanto para este foco. A preocupação maior é quanto a exploração sexual de menores de idade.
Assim como muitos outros problemas existentes em nosso país o problema da exploração infantil não é a falta de leis em relação ao assunto, mas pela real aplicação delas em suas determinadas situações. O fato é que tal crime cresce cada vez mais tanto para o sustento de outros crimes, como o tráfico de drogas, quanto por motivos como o de necessidade de sustento de famílias carentes que para isso vender membros mais novos da família para criminosos