Turismo de excentricidade
Apresentaremos por meio desta pesquisa acadêmica, conceitos de um segmento que ainda é pouco explorado em nosso território, o turismo de excentricidades.
Temos por objetivos relatar por meio de conceitos, perfil do viajante, exemplos de roteiros e análises do segmento que, o mesmo pode ser apreciado e se tornar tendência no mercado turístico.
Dentro dessa modalidade de turismo, existem inúmeros subtipos que também são considerados segmentos como turismo funerário, turismo espacial, turismo de experiência, entre outros.
Conceito do segmento
TURISMO DE EXCENTRICIDADES
O turismo de excentricidade, também conhecido como turismo de experiência ou de aventura, ainda é pouco explorado. Esse turismo é praticado com o intuito de praticar atividades extravagantes como forma de lazer, podendo ocorrer em qualquer lugar e de diferentes formas. Até o século XX, o turismo em si era considerado excêntrico, devido a sua raridade e ao pouco conhecimento do local visitado.
Dada a sua raridade, o conhecimento imperfeito dos caminhos e das localidades visitadas e os perigos inerentes a uma viagem a um local desconhecido. Apesar disso, muitos homens e mulheres viajavam e alguns se tornaram célebres. Entre os anos de 1271 e 1295, o veneziano Marco Pólo esteve no Extremo Oriente, ali chegando pela Rota da Seda. Ajudado pelo livro que ditou a um companheiro de prisão, após sua volta a Itália, virou lenda. Mais recentemente, europeus, como Alexander Von Humboldt, David Livingstone Richard Francis Burton, Leif Ericson, Charles Darwin e James Cook visitaram os quatro cantos do mundo e deixaram registros escritos.
Ao Brasil vieram, no século XIX, os Agassiz, Saint – Hillaire e Langsdorff, entre outros, quase sempre participando de missões científicas. Já no século XX, Teodoro Roosevelt, presidente dos Estados Unidos, esteve na África, em caçadas, e na Amazônia, em missão oficialmente científica, enquanto Cândido Rondon percorreu boa parte do Brasil desconhecido, o