Turismo Cemiterial
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TEORIAS E HISTÓRIA DA PUBLICIDADE – PROF. JOÃO BARROS
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2011-2012
TURISMO CEMITERIAL – O CEMITÉRIO COMO FONTE DE VALORES CULTURAIS
“Os mortos foram os primeiros a ter uma morada permanente: uma caverna, uma cova assinalada por um monte de pedras, um túmulo colectivo” (Lewis Mumford).
A palavra “cemitério” foi dada pelos cristãos aos terrenos destinados à sepultura dos seus mortos.
Desde os primórdios da humanidade que a preocupação com o “lugar do morto” existe. Embora as cavernas representassem as primeiras formas de sepultura, estas não davam “conta” dos mortos, daí surgiu a necessidade de construir sepulturas artificiais.
A falta de explicação para o fenómeno da morte é que levou muitas sociedades a crer na vida após a morte, e por isso começaram a surgir os cuidados para que o corpo não se desintegrasse. Os cemitérios similares aos que vemos hoje, só surgem na Idade Média, onde a Igreja se torna a principal responsável pela preservação dos túmulos, e faz com que o cemitério seja construído em seu redor. No período medieval, os cemitérios tornaram-se na “cidade dos mortos” e eram já procurados e cobiçados pelas pessoas da época como um local de diversão e cidadania, onde sempre se encontravam juízes a comunicar sentenças. Alguns construíam até tabernas, tornando os cemitérios em autênticos lugares de sociabilidade e verdadeiros pontos de encontro. Estes, estavam completamente integrados na comunidade e serviam como lugar de pasto para o gado, local de férias, jogos, atalhos para outras áreas, depósitos de lixo e eram procurados pelos casais visto ser um lugar de tranquilidade para namorar.
Entretanto, a Igreja Católica proibiu muitas destas práticas, mas até ao séc. XIX estes ainda continuaram a ser um lugar de agitação, quando os cuidados