Turbantes Africanos
Ensino de História da Cultura Africana e Afro-brasileira: Religiosidade, Moda e Atitudes
Jaqueline Bárbara da Silva (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Paranavaí. keline_13@hotmail.com Franciele Silva Souza (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Paranavaí. ffrancielesouza@outlook.com Anny Caroline de C. Botelho (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Paranavaí. anny_cbotelho@hotmail.com Eulália Maria A de Moraes (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Paranavaí. (Orientadora) eulaliamoraes@hotmail.com RESUMO: Para promover a valorização da diversidade do povo brasileiro e quebrar o paradigma eurocêntrico estabelecido no Brasil, desde a lei Federal 10.639/03 tornou-se obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas de Ensino Fundamental e Médio. Na América Portuguesa a ocupação colonizadora fez chegar os primeiros africanos no século XVI e a partir daí constrói-se uma sociedade cuja cultura brasileira é herdeira de elementos do continente africano, como vestimentas, sabores, movimentos e ritmos. Diante das “africanidades” não se deveria compor um currículo na educação brasileira que diz respeito à nossa construção de sociedade? A Despeito da Lei mencionada, como inserir no educando conteúdos referentes à história da África? Como afirmou o antropólogo Kabengele Munanga, na obra “Superando racismo nas Escolas” (2005), é primordial que tenhamos uma atitude corajosa de confessarmos que nossa sociedade é preconceituosa e racista; que muitos de nós “não recebeu durante a formação de cidadãos, professores preparados para lidar com o desafio que a problemática da convivência com a diversidade e as manifestações de discriminação dela resulta”. Nesse sentido, o Pibid do curso de História da Unespar – Campus de Paranavaí propõe como metodologia didático-pedagógica do Ensino de História da África, para a Educação Básica, a “Oficina de Turbantes”, partindo da exposição da história