tunisia
O atual povo tunisiano é descendente de povos berberes e de pessoas de numerosas civilizações que invadiram, migraram e se mesclaram ao longo de milênios nessa região. A história documentada da Tunísia começa com a chegada dos fenícios, que fundaram Cartago e outras povoações no norte africano no século VIII a.C. Cartago tornou-se uma importante potência marítima, chocando-se com Roma pelo controle do Mediterrâneo, até que foi derrotada e conquistada pelos mesmos em 146 a.C. Os romanos governaram o norte da África até o século quinto, quando o Império Romano do Ocidente chega ao fim e a Tunísia foi invadida por tribos europeias, especialmente pelos vândalos. A conquista muçulmana, no século VII transforma a Tunísia e o aspecto de sua população, com ondas subsequentes de migrações de todo o mundo árabe e otomano e ainda um número significativo de espanhóis muçulmanos e judeus emigrados ao no final do século XV devido à Reconquista cristã da península Ibérica.
A Tunísia torna-se um centro de aprendizagem da cultura árabe, e é anexada ao Império Turco Otomano, no século XVI. Foi tomada aos turcos pelos franceses, constituindo um protectorado deste país europeu de 1881 até a independência em 1956, mantendo estreitos laços políticos, econômicos e culturais com a antiga metrópole.
Houve uma população judaica na ilha de Djerba por 2.000 anos, e uma pequena comunidade ainda vive em Tunis e em outras cidades, principalmente descendentes daqueles que fugiram Espanha no final do século XV. A pequena comunidade cristã está