Tungstênio W
Número atômico 74 | Massa atômica 183,84 | Elétrons [Xe]6s24f145d4 | Metal de transição externa |
História:
Do sueco tung e sten (pedra pesada). No século 17, mineiros na Saxônia (uma região da Alemanha) observaram que um certo tipo de pedra prejudicava a redução da cassiterita (um mineral do estanho). Deram a essa pedra um apelido (wolfert ou wolfrahm, em alemão). Por isso, o metal é também denominado volfrâmio e o símbolo é W.
Axel Fredrik Cronstedt, químico sueco, observou em 1758 a existência de um mineral anormalmente pesado, que ele chamou de tung-sten (pedra pesada, em sueco).
Peter Woulfe (químico e mineralogista irlandês), em 1779, concluiu que um novo elemento deveria existir em um mineral atualmente conhecido como volframita. Em 1781, Carl Wilhelm Scheele (químico sueco) verificou que um novo ácido poderia ser feito a partir do mineral atualmente chamado de scheelita.
Em 1783, os irmãos Elhuyar (químicos espanhóis) prepararam um ácido a partir da volframita, que era idêntico ao obtido por Scheele (ácido túngstico). No mesmo ano, conseguiram o tungstênio pela redução do óxido com carvão vegetal. A descoberta do elemento é creditada a eles.
Disponibilidade:
O elemento não é abundante. A concentração na crosta terrestre é cerca de 0,00013%. Ocorre em minerais como volframita (tungstato de ferro e manganês, (Fe,Mn)WO4, scheelita (tungstato de cálcio, CaWO4), ferberita (tungstato ferroso e manganoso), huebnerita (tungstato de manganês).
Os minerais são normalmente observados em locais de origem magmática ou hidrotérmica. Volframita e scheelita são freqüentemente encontrados em veios resultantes da penetração de magma em fendas da crosta terrestre. Boa parte dos depósitos estão em cadeias de montanhas como os Alpes, Himalaia e cinturão do Pacífico. Os minerais de processamento comercialmente viável produzem WO3 na proporção de 0,3 a 1%. A mineração é geralmente subterrânea. São poucas as minas superficiais.