Tudo e linguagem

Colégio de psicanálise do Brasil.
Seminário: Tudo e linguagem.
Autora: Françoise Dolto.
Aspirante: João Augusto.

Este seminário é embasado em uma conferencia que aconteceu em 13 de outubro de 1984, tendo como público alvo, psicólogos, médicos, e assistentes sociais. Esta obra de Dolto se baseia em experiências vividas através de muitos anos observando crianças, formando um material muito rico para nossa formação como psicanalista e contribuindo para o nosso desenvolvimento psíquico.
Este seminário e, em especial, para chamar a atenção da população que se dedica a educação, ao ensino, ao tratamento de crianças e jovens com problemas físicos, psíquicos, afetivos, familiares ou em dificuldades sociais, frisando a importância das palavras ditas ou não ditas sobre acontecimentos que marcam atualmente, ou marcaram, a vida de uma criança (sujeito). Quase sempre sem que ela se dê conta, e ás vezes sem que os que estão próximo dela se deem conta.
“Era meu propósito despertar esse público de adultos que convive com crianças para o fato de que o ser humano é acima de tudo um ser de linguagem. Essa linguagem exprime seu desejo inextinguível de encontrar um outro, semelhante ou diferente dele, e de estabelecer com este outro uma comunicação”. (Dolto.,p.,prólogo.)

O que Dolto quer mostrar e que esse desejo é mais inconsciente do que consciente, e que a linguagem falada é um caso a parte desse desejo, e muitas vezes a linguagem falada se desvirtua da verdade, intencionalmente ou não. E para a criança, os efeitos desse “jogo” de máscaras são dinâmicos, ou seja, vitalizantes ou desvitalizantes.
O objetivo desse seminário e mostrar o importante papel de falar a verdade para o sujeito em desenvolvimento, verdade tal como esses adultos a comunicam, considerando que essas crianças a desejam inconscientemente, mas tem necessidade dela e direito a ela, mesmo se seu desejo consciente, expressado em palavras, a pedidos “estimulados a falar”, prefira o silencio enganador como