tudo de bom
A palavra “OPRESSÃO” é bem cabida na analise do Manifesto do Partido Comunista de Friedrich Engels e Karl Marx, visto que eles tratam das divergências entre as classes chamadas de Dominante e de Dominada.
Durante todo seu discurso panfletário, voltado ao Proletário, Marx e Engels discorrem sobre as disputas de classes visando desde o Mundo Antigo essa situação de “patrão” e “empregado”. Passando pela Idade Média, onde o senhor feudal tinha a terra e seus servos trabalhavam nela com seus materiais e produziam "criativamente" para seu senhor e para si. Já na Modernidade, com o advento da Máquina em Fábricas, o trabalhador proletário é destituído de suas ferramentas e produz apenas para o patrão e em escala muito grande, mas fazendo uma única parte do processo repetitivo e cotidiano.
No texto eles retratam os passos adotados, por exemplo, por camadas sociais como a Burguesia que teve sua vez de força revolucionária no final da Idade Média, quando ascendeu. E agora, em 1848, quando foi escrito o manifesto, era a vez do Proletariado.
E falando da Burguesia, ela tem em si algo de bom, pois possui um impulso do progresso embutido em seu âmago. Ela faz com que os obstáculos da Natureza sejam vencidos, dominando-a para que isso seja possível. O ponto negativo é que em todo esse progresso alcançado pela indústria, retira-se do trabalhador a sua criatividade, alienando-o do mundo.
O objetivo central dos autores é fazer uma REVOLUÇÃO das massas operárias a fim de derrubar o Capitalismo e seu gerador o Capital e com isso instituir uma sociedade mais “justa”, com o Comunismo como novo guia e Modus operandi. E eles terminam o manifesto com uma frase emblemática que resume todos os seus esforços revolucionários: “Proletários de todos os países, uni-vos!”