Tubos Múltiplos
A falta de água tratada e adequada para o consumo humano pode causar inúmeras doenças graves, e é um problema mais comum do que se imagina, afetando mais de 1,4 bilhões de pessoas em todo o mundo.
Calcula-se que aproximadamente 30 mil pessoas morrem diariamente no mundo devido a doenças transmitidas pelo contato com água contaminada. Dentre as mais comuns podemos destacar a diarréia, febre tifóide, hepatite A, parasitose e cólera, por exemplo, que quando não são adequadamente tratadas acabam levando a morte.
Por isso é importante que todos consumam apenas água tratada e livre de organismos patogênicos, pois estes são extremamente prejudiciais a nossa saúde. Para que tenha-se a confirmação de que a água consumida está realmente bem tratada e livre de impurezas, é necessário que sejam realizados os testes bacteriológicos sanitários e que estes sejam feitos de acordo com as normas e recomendações existentes.
A ciência da bacteriologia sanitária teve inicio em 1880 e evoluiu muito de lá para cá. Atualmente podemos detectar e quantificar todos os micro-organismos potencialmente presentes na água, mais esse processo além de ainda possuir um custo bem elevado, exige tempo e nem sempre é 100% eficaz.
Por esses motivos, costuma-se utilizar métodos indiretos para investigar a presença ou não de poluição na água, utilizando-se as bactérias do grupo coliforme. Estas são consideradas indicadores de poluição fecal, pois sempre estão presentes no trato intestinal dos animais de sangue quente. Portanto quando constata-se a presença dessas bactérias na água, conclui-se que esta é imprópria para o consumo humano, e sua ausência é vista como um indicativo de que a água pode ser consumida sem maiores riscos. A portaria 2.914/2011 do Ministério da saúde exige que sejam verificadas a existência ou não dos coliformes totais, e que determine-se a contagem das bactérias heterotróficas para que seja assegurado que a água pode realmente ser consumida.
As análises