Tuberculose
- Conclusão (pág. 9)
- Bibliografia (pág. 10)
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ACHADOS CLÍNICOS
Tuberculose Pulmonar
As formas pulmonares da tuberculose são as manifestações clínicas mais prevalentes em países com alta endemicidade, tanto nas formas primárias como nas pós-primárias. A forma primária pulmonar isoladamente costuma ocorrer pouco tempo depois da formação do complexo primário (até 2 anos), geralmente em crianças, adolescentes ou adultos jovens. A febre é um achado frequente (cerca de 70% dos casos), acompanhado de tosse produtiva, perda ponderal e dor pleurítica (Figura 2).
A forma pós-primária é a apresentação mais comum, geralmente em adultos, ocorrendo por reativação de uma infecção latente ocorrida há anos ou décadas, na maioria das vezes de forma assintomática. Cerca de 85% dos casos de reativação estão restritos somente aos pulmões (Figura 3). Classicamente os principais sintomas são: tosse crônica com expectoração mucopurulenta. O sintoma respiratório é definido pela persistência da tosse produtiva por um período maior que 3 semanas; fenômenos hemoptoicos, desde laivos sanguinolentos presentes no escarro até hemoptises maciças; febre predominantemente vespertina diária, acompanhada de sudorese noturna; perda ponderal. A depender da extensão do processo, o paciente pode apresentar dor pleurítica e dispneia progressiva. Figura 2: Radiografia de paciente com tuberculose primária.
Figura 3: Radiografia de paciente com tuberculose pós-primária.
Tuberculose Extrapulmonar
As formas extrapulmonares de tuberculose envolvem uma gama enorme de órgãos e sistemas, com graus diferentes de gravidade a depender da resposta do hospedeiro em relação à micobactéria. Assumindo o trato respiratório inferior como a principal porta de entrada, a disseminação por contiguidade, continuidade, linfática e hematogênica