TUBERCULOSE
COM TUBERCULOSE NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
As orientações a seguir visam explicar o fluxo de atendimento de pacientes com
TUBERCULOSE e algumas condutas padronizadas para o município que não constam no
Manual de Normas Técnicas para o Controle da Tuberculose, do Ministério da Saúde.
1. CASOS SUSPEITOS
1.1 - Suspeitar de casos de tuberculose, principalmente nas seguintes situações:
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Tossidores crônicos (sintomáticos respiratórios): pacientes com tosse há mais de três semanas, mesmo com outros fatores predisponentes como tabagismo, sinusite, etc.
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Presença de febre, emagrecimento ou sudorese;
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Pessoas que coabitam ou coabitaram com pacientes portadores de tuberculose pulmonar – CONTATOS INTRADOMICILIARES;
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Pessoas que vivem em locais como presídios, asilos, etc;
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Etilistas, desnutridos e imunossuprimidos.
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Presença de linfoadenomegalias em qualquer localização
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Pacientes com piúria estéril, associada ou não a hematúria
1.2 - Nos casos suspeitos, solicitar:
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Rx de tórax em PA e perfil
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Pesquisa de BAAR no escarro – 2 amostras (tuberculose pulmonar), se negativas deve-se solicitar a 3ª amostra.
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Hemograma, provas de função hepática e função renal.
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Para tuberculose extrapulmonar, os exames serão direcionados para cada caso, porém são
importantes
as
biópsias
para
estudo
anatomopatológico,
principalmente nas formas pleural, ganglionar, etc. Na TB renal é importante o exame de cultura para BK na urina (BAAR positivo na urina não tem significado, podendo se tratar de germes saprófitas). Quando houver suspeitas destes casos, comunicar a referência técnica;
2.CASOS SUSPEITOS MAS NÃO CONFIRMADOS - TRATAMENTO
Nos casos em que a suspeita clínica e epidemiológica forem muito importantes e que não se conseguir confirmar com exames laboratoriais, encaminhar à referência técnica no CCE
Iria Diniz (médicos