Tuberculose
Década de 20 a 30
O Serviço Social começa com a industrialização e a concentração urbana, junto com a luta do proletariado por um lugar na política. A “questão social” passa a ser a necessidade de se levar em consideração os interesses da classe operaria em formação.
A necessidade do profissional de Serviço social era sentida por grupos de classe dominante, e, assim, as reivindicações dos operários não incluía a implementação desse serviço. Desta forma, foram os burgueses que contribuíram para o estabelecimento da profissão. Isso acontecia porque as jornadas de trabalho eram de mais ou menos 16 horas diárias, conforme a necessidade da empresa, independente de sexo ou idade sem contar com a falta de direitos que hoje já temos. Essas demandas crescentes do proletariado exigiam medidas para controle das reivindicações dessa classe.
Diante do quadro de insatisfações dos trabalhadores, formam-se as Sociedades de Resistência e os sindicatos, que visavam primeiramente defender o poder aquisitivo, em seguida a promulgação de leis trabalhistas. Organizaram movimentos de luta e resistência: greves e manifestos; e mesmo diante de agressões e críticas por parte do estado e das classes dominantes, continuaram lutando.
O Estado, então, viu-se obrigado a tutelar essas demandas trabalhistas, a dar “soluções” às novas questões sociais, promulgando leis, como a de férias, que eram de apenas 15 dias, e o código de menores, que regulava o trabalho de crianças. Também, as empresas passam a se “preocupar” com os dias de folga, pois como os operários não tinham acesso à cultura e lazer, estavam sujeitos ao ócio e a vícios.
Destarte, tornam-se também necessárias medidas sociais complementares para esse tempo livre, como proporcionar equipamentos de lazer e educação formal. Assim as empresas passam a oferecer assistência médica, caixa de auxilio, escolas, vilas operárias e outros.
Nesse contexto, o