Tuberculose

INTRODUÇÃO
A Tuberculose constitui um grave problema de Saúde Pública no Brasil, mesmo considerando que o país foi o primeiro a implantar o tratamento de curta duração (6 meses), em 1980, e ter obtido um relativo sucesso inicial em seu programa.
Recentemente observamos uma expansão da Tuberculose no país, em parte em consequência da associação com a Aids, estimando-se em 50 milhões o número de brasileiros infectados, com possibilidade de desenvolver, sob várias formas, a doença que pode levar à morte. Do ponto de vista epidemiológico, em função da transmissão pela tosse, a forma clínica mais importante é a pulmonar.
A Hanseníase, em que pese os avanços importantes ocorridos nos últimos anos, ainda está presente com altos índices de prevalência em alguns estados da federação, especialmente na região Norte, Nordeste e Centro-Oeste, em municípios pequenos ou mesmo em municípios de médio e grande porte. De fácil tratamento e cura, a dificuldade maior está em descobrir a doença logo no seu início, quando a cura pode ser obtida em seis meses, e sem sequelas.
O percentual de cura para Hanseníase e Tuberculose no Brasil, não ultrapassa 75% dos casos tratados. O número de casos notificados não representa a realidade, ou porque não é diagnosticado, ou porque não é registrado.
O Brasil está empenhado no esforço mundial de Eliminação da Hanseníase até o ano 2005 e de Controle da Tuberculose. Para isso um dos aspectos fundamentais é a reorientação do Modelo de Atenção e a Organização dos Serviços, em especial a ampliação das ações de detecção de casos, vinculando-os às equipes de saúde, principalmente no âmbito da atenção básica, para o controle e acompanhamento clínico