Ttabalho e alienaçaõ
Rosivânia Lúcia S. Tosta http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/337/violencia-urbana-e-os-impactos-psicossociais-dos-acidentes-de-transito-o-que-a-igreja-tem-a-ver-com-isso A ocorrência de acidentes de trânsito, tanto nas áreas urbanas (84%) quanto nas rurais, em nosso país tem sido crescente, figurando entre as três principais causas de morte de pessoas na faixa etária de 5 a 39 anos. Resultam em mais de 45 mil mortos e 400 mil feridos, com cerca de 100 mil incapacitações permanentes. Entre as causas dos acidentes, se destaca o comportamento humano: imprudência, consumo de bebida alcoólica, excesso de velocidade, falta do uso de capacete ou de cinto de segurança. Faltam investimentos suficientes em educação, engenharia e fiscalização -- o tripé da segurança no trânsito.
Os acidentes de trânsito resultam em impactos psicológicos e sociais. Os impactos psicológicos, ou sequelas invisíveis, são os custos humanos, intangíveis e subjetivos, o sofrimento físico e psicológico das vítimas e seus familiares. Os impactos sociais são expressos nos altos custos econômicos e prejuízos para toda a sociedade.
Resultados de uma pesquisa realizada em Palmas, TO, apontam que mesmo acidentes sem vítimas, com perdas somente materiais, causam impactos psicológicos, em decorrência da fragilidade humana revelada diante do inesperado. Em acidentes com vítimas não fatais, verificam-se impactos psicossociais, com sofrimento e prejuízos diversos, decorrentes de cirurgias e internações. Os acidentes com vítimas fatais resultam em maior dor, desespero e sofrimento prolongado para os familiares.
Estudos com sobreviventes de acidentes de trânsito mostram uma incidência de traumas emocionais em aproximadamente 13% a 21% deles. Os sentimentos são perplexidade, incredulidade e prolongado sofrimento psíquico, podendo desencadear transtorno do estresse pós-traumático, transtorno do