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O engenheiro civil Edmundo Régis Bittencourt teve participação ativa na gestão do DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) nos anos 50 e se empenhou na construção da rodovia São Paulo-Paraná, que atualmente leva seu nome. Ela foi inagurada, com a denominação de BR-2, por Juscelino Kubitschek de Oliveira, no começo de 1961. No estado de São Paulo é denominada SP-230.
Edmundo Régis Bittencourt foi presidente da Associação Rodoviária do Brasil (ARB), entidade fundada em 1947 e que se constituiu um marco na história do rodoviarismo brasileiro. Também foi um dos diversos interventores em Itaperuna, no Rio de Janeiro no período entre 1940 e 1947, mas foi como engenheiro que teve papel de destaque no cenário nacional, principalmente junto ao DNER e à Polícia Rodoviária Federal. Como escritor, é o autor de "Caminhos e Estradas na Geografia dos Transportes".
No estado de São Paulo a rodovia recebeu a identificação de SP-230. Apesar disso esta identificação nunca entrou em uso pois a estadualização da Rodovia foi revertida no Governo Covas em 1994.
Devido a problemas ligados à preservação do meio ambiente, sua duplicação até hoje não foi concluída, não obstante ser a mais importante ligação rodoviária entre o Sudeste e o Sul do Brasil. Junto ao alto tráfego de veículos (sobretudo de carga), a topografia acidentada, e a má conservação decorrente desses fatores, é uma das rodovias com o mais alto índice de acidentes com mortes de todo o país, por essa razão é popularmente chamada de "Rodovia da Morte".
A Régis Bittencourt foi, em sua maior parte, duplicada durante o governo FHC. O único trecho restante de pista simples, de 19 km, fica na região serrana entre Miracatu e Juquitiba, denominada Serra do Cafezal. Neste trecho, o intenso tráfego de veículos pesados vem causando engarrafamentos crescentes. O IBAMA se recusa a liberar licença