Tríade metodologia mediação
A singularidade compõe o campo de questões isoladas, do aparente, do fragmentado, do pontual. Aqui as demandas que aparecem na instituição estão no nível institucional, isto é, despida de mediação. Tais demandas consistem em problemas individuais, familiares, psicológicos, financeiros, dentre outros.
O seu enfrentamento não traz efetivas transformações na vida dos sujeitos, somente reponde aos seus problemas emergentes. Parafraseando Pontes (2000) neste campo da singularidade cada caso é um caso e pode explicar-se por si mesmo, isto é, não tem relação com nada. O que ocorre é a culpabilização do indivíduo pela situação que se encontra.
Se a intervenção profissional se limitar a esfera da singularidade, suas respostas às demandas serão pontuais e fragmentadas não havendo verdadeiro enfrentamento. O objeto do assistente social neste campo não ultrapassa as demandas institucionais ou imediatas.
A mão contrária da singularidade é a universalidade. Este campo consiste no plano das determinações universais, da realidade para além da singularidade e do aparente.
Neste campo, há uma compreensão de que as leis, as relações sociais, relações de produção, relação entre o Estado, mercado e sociedade, as relações de solidariedade, as políticas sociais e econômicas, dentre outras, interferem nos fenômenos ou problemas. Avançar para o campo da universalidade é superar a visão dos fenômenos como algo aparente, isolado, fragmentado e compreendê-los na sua essência, totalidade, no coletivo. Isto quer dizer que deixa- se de culpabilizar o indivíduo e passa-se a decifrar a realidade, o que está realmente por traz daquela situação aparentemente isolada.
Para o assistente social, compreender as demandas no campo da universalidade significa relacioná-las às relações sociais mais amplas e compreender as contradições existentes, através do método dialético de compreensão da