Três momentos da história da linguística

O que se sabe é que os primeiros estudos lingüísticos se deram por motivos religiosos no qual os hindus tiveram que estudar sua língua, para que os textos sagrados reunidos no veda não sofressem modificações no momento de serem proferidos. A partir de então, no século XVI, dar-se a tradução dos livros sagrados em numerosas línguas, de modo que se mantém o Latim como língua universal. Logo após, viajantes, comerciantes e diplomatas estrangeiros trazem de suas experiências o conhecimento de línguas até então desconhecidas, daí surge em 1502 o primeiro dicionário poliglota, do italiano Ambrosio Campelino. Dessa forma é possível perceber que houve vários acontecimentos na história da lingüística, desde o seu surgimento e que continua até os dias de hoje, cuja estas se tornam até mistérios para a história lingüística, sendo elas o descobrimento de certas relações entre as línguas do mundo. Destacamos assim três momentos na história da lingüística, associado aos nomes de William Jones, Jakob Grimm e Karl Verner, no qual em um trabalho prosaico de comparação entre línguas, acabam descobrindo algumas características importantes da evolução delas e fatos até então insuspeitados sobre a história e pré-história da humanidade.
No final do século XVIII, na índia, William Jones, um funcionário da Companhia das Índias Orientais; embora jurista, interessava-se pelas línguas e culturas do país onde vivia. Estudou o sânscrito, em que no decorrer de seus estudos encontrou um enorme número de palavras que pareciam com os termos semelhantes do Latim, Grego, Inglês e alemão. Jones em 1786, apresenta à Royal Society de Calcutá, onde afirma acreditar que essas línguas se originaram de alguma fonte comum. Embora não tendo forte semelhança, ainda sim, traz consigo a origem do sânscrito. Jones, com a comunicação divulgada num período em que o mundo dos estudiosos estava preparado para receber tais idéias, suas observações caíram em ouvidos interessados, o qual houve um crescente número de