Três filósofos do Iluminismo
Foram publicados 17 volumes de texto e 11 de pranchas de ilustração (1751-1772) que se tornou um grande êxito literário e onde ele foi redator e, sobretudo,diretor e supervisor dessa grande iniciativa. De inspiração racionalista e materialista, propunha a imediata separação da Igreja do Estado e o combate às superstições e às diversas manifestações do pensamento mágico, entre elas as instituições religiosas. Sua publicação sofreu violenta campanha contrária da Igreja e de grupos políticos afinados com o clero. Sofreu intervenção da censura e condenação papal, mas acabou por exercer grande influência no mundo intelectual e inspirou os líderes da Revolução Francesa. Seus mais importantes colaboradores foram: Montesquieu e François-Marie Arouet Voltaire (literatura), Étienne Condillac e o Marquês de Condorcet(filosofia), Jean-Jacques Rousseau (música), Georges Louis Leclerc, conde de Buffon (ciências naturais), François Quesnay e Anne-Robert-Jacques Turgot, barão de l'Aulne (economia), Holbach (química), Diderot (história da filosofia) e D’Alembert (matemática). Também escreveu novelas, comédias, peças teatrais e brilhantes correspondências para um largo círculo de amigos e colegas. Paralelamente desenvolveu uma prolífica produção, principalmente na área romancista, em grande parte publicados postumamente. Os mais citados são Pensées philosophiques (1746), Lettre sur les aveugles à l'usage de ceux qui voient (1749), que valeram três meses na prisão e, ao sair desta, Prospectus (1750), que D'Alembert converteria no ano seguinte no Discours préliminaire da Enciclopédia, e Jacques le Fataliste et son maitre (1796), La Religieuse (1796), Eléments de physiologie (1774-1780) e Le Neveu de Rameau (1821). A despeito de sua competência e importância histórica viveu seus últimos anos em extrema pobreza e precisou ser ajudado economicamente pela imperatriz Catarina da Rússia, sua admiradora, até morrer em Paris.
Adam Smith