Tráfico de Órgãos
O filme americano Tráfico de Órgãos, produzido em 2010, aborda questões não só de tráfico e propina, mas de conflitos internos e decisões pessoais. A escolha de não fazer nada e observar sua filha morrer ou matar o filho de outra pessoa que não tem nada a ver com seu problema, persegue o consciente de Paul Stanton.
A filha do promotor público Paul Stanton precisa urgentemente de um transplante de pulmão, porém ela é uma das últimas de uma longa lista de espera. Paul tem a escolha de observar sua filha morrer ou ir atrás de uma prática ilegal no México, que consiste em matar crianças para que sirvam de doadoras de órgãos.
O filme mostra várias questões, tanto pessoais quanto públicas. A principal questão é o tráfico de órgãos, que é a prática ilegal de comércio de órgãos humanos (coração, fígado, rins, pâncreas, etc) para o transplante de órgãos. Há uma escassez mundial de órgãos disponíveis para transplante, contudo o comércio de órgãos humanos é ilegal em todos os países, exceto no Irã. No filme, ela é abordada na situação em que um pai desesperado para salvar a vida da filha, vai até o México atrás de um órgão e passa por diversas dificuldades até achar as pessoas responsáveis pelas ações ilegais.
Outra questão importante também abordada no filme é a propina, que é o ato de suborno ou qualquer tipo de dinheiro pago em troca de favor ilícito, que no filme é retratado através do dinheiro pago indiretamente, destinado para a polícia e para o hospital em que o órgão era retirado.
Uma das últimas questões abordadas é a da dignidade, que no filme é retratada com a chantagem de mostrar para os outros procuradores do gabinete de Paul um vídeo obsceno, sobre o qual ele não pôde fazer nada a fim de impedir sua gravação.
E então, vem a questão da convicção pessoal, consciência moral e da escolha. Convicção pessoal é aquilo que sabemos, que temos certeza, sobre alguma coisa. Consciência moral é saber o que é certo e o que é errado . No filme,