Tráfico de drogas
b)_ Uma organização normativa infracultural que baseia-se em uma liderança autocrática onde há um líder que tem poder único sobre seus liderados. Tem como objetivo principal a corrupção pública e/ou privada, generalizada, encorajado com o lucro fácil, rápido e “absurdo” à margem da lei.
Essa organização privilegia somente aos seus componentes; determinados estilos de comportamento (como a honra, amizade, solidariedade, para envolver o cidadão: como um instrumento para a ascendência social) e valores específicos.
c)_ As quadrilhas possuem uma hierarquia de cargos, com possibilidade de ascensão. Os "funcionários” trabalham sob regime de plantão.
Para obter mais lucro em seus negócios, costumam adicionar substâncias aos entorpecentes. Mas os traficantes, no entanto, não vendem só drogas e diversificam cada vez mais suas atividades, explorando serviços como gatonet (TV a cabo clandestina), linhas telefônicas e aprimorando na distribuição de gás, água e energia elétrica; além de abrir inúmeras empresas. Assim, ascendendo socialmente os cidadãos, por completo.
Na estrutura hierárquica das quadrilhas há a participação de 14 diferentes agentes, dos quais oito têm ação direta, três têm cargos auxiliares e outros três são peças importantes, mas não encontradas em todas as favelas.
O primeiro na hierarquia do tráfico é o "dono” do morro. São os homens que dão as ordens nas favelas sob seu controle. Logo abaixo, estão os "gerentes-gerais”, também chamados de "frentes”, que são homens de confiança dos ‘donos’. Eles são os responsáveis pelos negócios na favela, a quem os outros gerentes são subordinados. Nenhum crime, como roubos e assassinatos, é praticado pelos criminosos sem autorização do frente.
Em seguida, estão os "gerentes de boca de fumo”, como são conhecidos os pontos de venda de drogas. Além deles, há o gerente responsável pela venda de cada tipo de droga, como o gerente do crack, da cocaína e da maconha. Todos os “funcionários” da boca