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Pintor norueguês cujos quadros e obra gráfica, tristes e angustiantes representações, baseadas em suas obsessões e frustrações pessoais, abriram o caminho para o desenvolvimento do expressionismo.
A sua obra mais conhecida é "O grito" (1893) que, junto com "Criança doente" (1881-1886), refletem o trauma que sofreu em sua infância quando sua mãe e irmã morreram. Esta obra é um exemplo dos temas que sensibilizam os artistas ligados a essa tendência.
Nela a figura humana não apresenta suas linhas reais mas contorce-se sob o efeito de suas emoções. As linhas sinuosas do céu e da água, e a linha diagonal da ponte, conduzem o olhar do observador para a boca da figura que se abre num grito perturbador. A perturbação mental influenciou sobremaneira a vida de Edvard Munch.
Em 1890, Munch esteve internado durante dois meses em Le Havre (França) para "tratamento nervoso". Tratou-se também na Suíça, em 1900, e em Bad Elgersburg, Turíngia, cinco anos depois, onde foi diagnosticado como portador de grave neurastenia.
Ao pintar pela primeira vez O Grito, ele expressou (expressionismo) o seu cotidiano inferno interior e o mal-estar que a loucura lhe causava...
O gesto de Munch tapando os ouvidos (abaixo), foi posteriormente repetido por sua irmã Sophie, nos quadros A Mãe Morta e a Criança (1899) e A Mãe Morta e a Criança (1900).
"O Grito" - Edvard Munch
Óleo, têmpera e pastel em cartão, com 91x73,5 centímetros. A obra está na Galeria Nacional, em Oslo - capital do Reino da Noruega. Dos artistas brasileiros destacamos:
Tarsila do Amaral - (1886 - 1973) Apesar de não ter exposto na Semana de 22, colaborou decisivamente para o desenvolvimento da arte moderna brasileira, pois produziu um conjunto de obras indicadoras de novos rumos. Em 1928, deu início a uma fase chamada Antropofágica. A ela pertence a tela Abaporu cujo nome, segundo a artista é de origem indígena e significa “Antropófago”. Também usou de temática social nos seus quadros